Paulo Coelho (1947) é um escritor brasileiro, considerado o maior sucesso em venda de livros nos anos 80 e 90. É o escritor que mais vendeu livros fora do Brasil, superando Jorge Amado. Alguns de seus livros mais conhecidos: “O Alquimista”, “Veronika Decide Morrer” e “O Aleph”.
Paulo Coelho de Souza nasceu no Rio de Janeiro. Filho de pais paraenses, passou por muitos problemas na adolescência, chegando a ser internado várias vezes entre 1965 e 1967.
Paulo Coelho mudou de vida quando percorreu pela primeira vez o Caminho de Santiago, na Espanha, em 1986. Antes disso, viveu como hippie, viajou pelo mundo, internou-se por imposição dos pais numa clínica psiquiátrica, flertou com a magia negra, virou roqueiro, produziu frases rebeldes em parceria com Raul Seixas, conheceu os porões da ditadura, foi preso e torturado durante o regime militar.
A experiência na Espanha o levaria a escrever O Diário de um Mago''e O Alquimista. Os dois livros viraram best-sellers, mataram o hippie e lançaram um dos maiores vendedores de livros do planeta. As obras de Paulo Coelho, divulgadas sobretudo em recomendações boca a boca, explodiram nas listas de mais vendidos, na contramão da acidez dos críticos brasileiros. Paulo tornou-se o centro de uma polêmica: faz livros de ficção ou de auto-ajuda? Pouco importa. As histórias conquistaram uma legião de fãs anônimos e famosos.
Paulo Coelho entrou para a Academia Brasileira de Letras em 2002, causando certa polêmica entre alguns literatos e críticos, pois, da instituição, ficaram de fora autores consagrados como Carlos Drummond de Andrade e Vinícius de Moraes.Já foi considerado o autor brasileiro mais vendido na França. Seus livros são traduzidos em diversas línguas e premiados em diversos países.
“Durante toda a minha vida, entendi o amor como uma espécie de escravidão consentida. É mentira: a liberdade só existe quando ele está presente. Quem se entrega totalmente, quem se sente livre, ama o máximo.
ResponderExcluirE quem ama o máximo, sente-se livre.
Por causa disso, apesar de tudo que posso viver, fazer, descobrir, nada tem sentido. Espero que este tempo passe rápido, para que eu possa voltar à busca de mim mesma - encontrando um homem que me entenda, que não me faça sofrer.
Mas que bobagem é essa que estou dizendo? No amor, ninguém pode machucar ninguém; cada um de nós é responsável por aquilo que sente, e não podemos culpar o outro por isso.
Já me senti ferida quando perdi os homens pelos quais me apaixonei. Hoje estou convencida de que ninguém perde ninguém, porque ninguém possui ninguém.
Essa é a verdadeira experiência da liberdade: ter a coisa mais importante do mundo, sem possuí-la.”
O livro ONZE MINUTOS, retrata a vida de uma mulher que por opção, escolheu se prostituir num país que não conhecia, nos passando de forma simples, a grande experiência vivida através dessa profissão. Um livro que fala de preconceitos e tabus, mas que passa uma grande mensagem de reflexão e aprendizado. Adorei e recomendo.
Xará
ResponderExcluireu também li este livro há um tempo atras e adorei.
Na verdade, foi o único livro dele que gostei!
Obrigada xará pela indicação.
ExcluirQuando nao existe preconceito, podemos ver a realidade de outra forma. O livro vem nos mostrar isso.
Paulo Coelho narra em “Verônika decide morrer” um pouco da própria experiência. Utilizando-se do seu ego feminino, através da personagem Verônika ele faz uma alusão entre a loucura e a normalidade.
ResponderExcluirVerônika é uma jovem bonita e que tem tudo o que deseja, porém, considera sua vida sem sentido e por esse motivo decide se matar.
Sem sucesso em sua tentativa de suicídio, a personagem é internada em um hospital mental e condenada a morte. Dr. Igor, o médico e diretor do hospital desenvolve sua tese sobre uma substância denominada Vitríolo/amargura que aguça o desejo de morrer. Baseado em sua teoria, o médico revela a Verônika que seus dias estão contados. Durante o seu período de internação, era aplicado nela uma medicação que simulava os efeitos dos ataques do coração. Ao perceber que sua morte se aproximava, Verônica decide viver intensamente o tempo que lhe resta. Vivenciou novas experiências e emoções , foi aí que se apaixonou por Eduard que tem esquizofrenia. Juntos fogem do hospício para viver os últimos instantes de vida de Verônika.
A consciência da morte faz com que Verônika se anime a viver mais.O livro é um envolvente suspense acerca da morte tão desejada pela personagem, e que nos permite refletir sobre o verdadeiro valor da vida.
Qual é a indicação para o mês de Setembro?
ResponderExcluirAcho melhor mudarmos o sistema de indicação, porque nem todo mundo está indicando os autores.
ResponderExcluirVamos fazer o seguinte, cada mês vou escolher ou sortear uma pessoa para indicar e esta pessoa pode indicar o autor que quiser. Assim todas tem oportunidade de ler o autor que gosta. Este mês vou escolher a SELMA DOMINGOS!
Xará indica um autor ai para o mês de setembro!
Eu li “Na margem do Rio Piedra sentei e chorei.”. O livro fala a história de um casal que eram amigos na infância e que mais tarde se reencontram para viver um grande amor. Porém ele tem que decidir entre ficar com a mulher que ama ou se dedicar a sua vida religiosa, pois tem o dom de fazer milagres e curar pessoas.
ResponderExcluirO livro é de romance, mas é todo baseado na religião católica. Pessoas muito religiosas (não é o meu caso) irão gostar muito. Quem gostou de A Cabana, vai gostar deste também. Inclusive fala muito sobre Deus na figura feminina.
Não sou muito fá de Paulo Coelho, o único livro dele que gostei muito foi o que a Selma Domingos leu, Onze minutos.
Galerinha,
ResponderExcluirComo fui eu a indicada para a escolha do autor nesse mês, indico o
autor Dan Brown.
O que vocês acham??
Li o livro: “NA MARGEM DO RIO PIETRA EU SENTEI E CHOREI”:
ResponderExcluirOs mistérios da vida estão numa história de amor. Um casal se reencontra depois de muito tempo; se unem pela vontade de mudar, de ir atrás de seus sonhos, ir por um caminho diferente. O livro retrata uma entrega total, a importância dela.
A história é muito bonita; a crença cristã está do início ao fim. A vida é mostrada de uma forma mais intensa, revigorante.